Depois do sucesso de John Wick, surgiu uma sequela que terminou de um modo que já mostrava que mais uma podia vir a caminho. E, finalmente, cá está ela: John Wick 3 – Implacável ou, no original, Parabellum, que está inteiramente ligado com uma parte da trama.

No seguimento dos acontecimentos do segundo filme e após ter sido excomungado, John Wick torna-se num alvo a abater. Então, o que pode um homem continuar a fazer quando tem a cabeça a prémio? É simples: ou luta, ou foge, ou morre. E John Wick nunca foi uma pessoa que seguisse caminhos fáceis.
Chad Stahelski realizou os dois filmes anteriores e regressa à realização deste terceiro, no qual mostra, mais do que nunca, o seu lado de expert em artes marciais e as suas capacidades de coordenar duplos na realização de grandes acrobacias. Dito isto, é de notar que o filme tem sequências cheias de ação, filmadas na perfeição, com coreografias incríveis. Cada momento de luta é capaz de nos deixar de queixo caído, seja pelos golpes usados ou pela sua credibilidade.

A fotografia do filme mantém-se idêntica à dos capítulos anteriores, mas os tons néon intensificaram-se e existe ainda um maior contraste entre cores quentes e frias.
Muitos elementos já usados anteriormente voltam a aparecer em destaque. Temos, por exemplo, novamente os chapéus de chuva pretos, que no primeiro filme foram abertos no funeral da mulher de John e que aqui aparecem pelas mãos de uma das representantes da High Table, que o “persegue”. Depois temos também momentos que retomam outros já vistos. No segundo filme tivemos a memorável sequência da exposição dos espelhos, aqui temos uma sala idêntica no Continental, mas não consegue ter um efeito tão poderoso.

A banda sonora mantém-se eletrizante e sincronizada com o que vai acontecendo. É de destacar um momento em que Winston coloca a tocar uma ópera e depois temos um momento com granadas a explodir em simultâneo com os ritmos da música.
O filme apresenta vários twists ao longo da história, especialmente no final. Personagens que pensávamos estar mortas, estão afinal vivas e a ganhar um grande poder, fruto da raiva derivada de vários acontecimentos, o que certamente vai ser explorado brevemente.

No que toca à história, esta é claramente deixada para segundo plano, pois o que mais importa aqui são as sequências de ação, que são bastante bem posicionadas na narrativa. Todas as lutas têm a dose certa de originalidade, não dando uma sensação de que o filme está a ser repetitivo, mas sim que se está a intensificar.
No final, mais uma vez ficamos com a sensação de que haverá mais uma sequela. Se o resultado ficar como este, então espero que Keanu Reeves volte muito rapidamente a este papel, que já lhe assenta na perfeição.
8/10 ⭐
Obrigada por partilhar. Ultimamente não tenho visto muito cinema…
ResponderEliminarUma boa semana.
Um beijo.
Mas olhe que vale a pena ver este filme e os outros dois anteriores! 🙂
EliminarJá tinha ouvido falar, mas nunca vi os filmes. Tenho que tratar disso :D
ResponderEliminarAcho que és capaz de gostar! 😜
EliminarAdoro estes filmes e adoro ver o Keanu Reeves neste papel! :)
ResponderEliminar--
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Na minha opinião, esta deve ser das melhores personagens desempenhadas por ele!
EliminarJá falta pouquinho :D
ResponderEliminarHmmm, gosto deste género de filmes!!!
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Ótimo! 😁
EliminarEste foi o programa de domingo à tarde. Gostei do filme, mas acho que faltou qualquer coisa...
ResponderEliminarTalvez um pouco mais de história?
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